Em São Paulo, as garotas de programa enfrentam a constante pressão de manter aparências e se adaptar às exigências dos clientes. Algumas têm perfis online bem estruturados, oferecendo serviços exclusivos em hotéis cinco estrelas ou eventos corporativos, enquanto outras trabalham nas ruas, em condições muito mais arriscadas e vulneráveis. A violência, o abuso e a falta de proteção legal fazem parte do cotidiano de muitas delas, especialmente para as que estão em áreas mais marginalizadas.
O estigma que recai sobre essas mulheres também é um fator presente em suas vidas. Muitas escondem sua profissão de familiares e amigos por medo de serem rejeitadas ou marginalizadas. Em uma cidade que valoriza o sucesso e a ascensão social, ser garota de programa é um peso que poucas podem carregar sem enfrentar preconceitos profundos.
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