Escondidas, a fez se sentir viva e livre. A partir daquele dia, sempre que a vida se tornava estressante ou opressiva demais, Maria sabia que poderia encontrar alívio e renovação dançando na chuva. Ela começou a esperar ansiosamente pelas tempestades, planejando-se para estar ao ar livre quando a chuva começasse a cair. Maria descobriu que quanto mais exposta estava – tanto física quanto emocionalmente – maior era o efeito purificador.
Enquanto Maria continuava sua prática regular de dançar na chuva, ela notou mudanças físicas também. Sua pele ficou mais macia e radiante. Seu corpo se movia com mais liberdade e graça. A chuva parecia lavar suas dores e tensões junto com a sujeira. Maria se sentia mais bonita, mais forte, mais ela mesma do que jamais imaginara ser possível.
No entanto, a transformação mais profunda foi interior. Maria descobriu uma profunda sensação de pertencimento ao se entregar à natureza de uma maneira tão completa. A chuva a lembrava de que ela fazia parte de algo maior do que sua própria vida. As tempestades a ensinaram sobre a impermanência e a aceitação. Maria aprendeu a não lutar contra suas circunstâncias, mas a fluir com elas, como a água que caía do céu. Dançar na chuva a conectou a um senso de propósito e sacralidade que ela nunca havia encontrado antes.
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